quinta-feira, 28 de maio de 2015

3:48 - Conto - Parte 3

Fala galera! Mais uma continuação para essa grande história. Para quem não leu a primeira parte clique aqui para conferir, a segunda parte está aqui. É um conto antigo e está exatamente original. Foi um conto muito conhecido na comunidade do falecido Orkut "Contos de Terror". Erros de português acontecerão, isso é um fato.

Confira a continuação e não perca os próximos capítulos porque o bicho vai pegar!



5 – O jogo

Todos olharam. Juliane então começou a falar:
-E o seguinte, turma. Exatamente às 03:48 a gente deve se reunir na mesa, dar as mãos e contar claramente: 6, 5, 4, 3, 2, 1. Após isso pelo que diz aqui a gente estará em outra dimensão. A dimensão dos mortos!
Eduardo:
-Ah Ju! Bobagem total isso.
Juliane:
-Mas não custa tentar né.
Gina:
-É isso aí. Eu concordo em fazer. Quem me acompanha?
Eu:
-Poxa. Mas ainda vamos ter de esperar uma hora praticamente.
Carlos:
-Deixa, vamos assistir uns clipes na tevê e na hora a gente volta pra cá!
E fomos então para a sala para mais um tempo ficarmos esticados assistindo algo na Televisão. O tempo passa... Ao invés de conversas o silêncio prevaleceu na sala. E quando me dei conta, apenas eu estava acordado. Exatamente 3:40 acordei Juliane:
-Juliane? Vocês vão querer fazer a brincadeira lá? Está quase na hora!

Ela já se levantou. Acordou seus amigos e fomos correndo para a mesa. Estávamos de acordo com o celular de Gina. Por lá era exatamente 3:48. E ela se sentou e demos as mãos e contamos todos juntos:
-6, 5, 4, 3, 2, 1.
Um silêncio no ar. E então Eduardo:
-Hahahah sabia que isso não ia dar em nada!
Todos perderam o entusiasmo inclusive eu. Mas Gina disse:
-Vamos tentar mais uma vez!
E novamente tentamos. Eduardo rindo muito. Disse:
-No meu relógio já é 3:49!
E voltamos a contar:
-6, 5, 4, 3, 2, 1.

E ao contrário da primeira vez. Algo mudou. Na hora que dissemos “Um” eu senti como se tivéssemos dado uma volta em nós mesmos. E cada um olhou para o outro. Soltaram as mãos. E um barulho de rangido predominou no ar. Era um armário que estava com a porta abrindo e fechando. Arrepiei na hora. Aliás, todos transbordando de nervosismo. Isso por apenas ouvir aquele barulho. E então o que já parecia assustador, ficou ainda mais: uma voz extremamente estridente começou a gritar com uma extensão de voz bem longa.

Gina:
-Ai meu Deus. O que está acontecendo gente? Da onde estão vindo esses barulhos?

E então da sala que estava escura apareceu na cozinha voando uma criatura demoníaca. Dona da voz. Era uma pessoa, sem cabelos, parecia ter seus cinquenta anos, era uma mulher. No entanto com os traços terríveis, olhos inteiramente negros e unhas de forma horrorizante grandes. E voando em lento movimento gritando como uma louca foi em direção à nossa mesa. 
Não teve outro jeito: Todos correram. Um para cada lado. Eu corri até a lavanderia. 

Estava impaciente ouvindo aquele grito daquele ser perambulando pela casa. Ouvi um novo grito. Parecia de uma das meninas. E enquanto eu estava apoiado na máquina de lavar me dei conta de um barulho anormal. Ao olhar para trás, vi as roupas paradas sobre a parede. Sem nada as segurando. Primeiramente corri, e como um bando de aves elas voavam sobre mim na tentativa de me derrubar. Vinham gritos de lamentos de pessoas. Foi horrível. E aquela brincadeira que era para durar um só minuto, estava durando um tempo que sem duvida alguma era mais que um minuto. Correndo voltei a cozinha. Todos os objetos estavam se movimentando. Desorganizadamente, cadeiras se arrastando pelo chão, o gabinete com as portas batendo e a torneira com água saindo em máximo. Eu estava desesperado. Não sei como não chorei por medo. E de repente, aquela criatura voltou para a cozinha, desta vez reparei na sua vestimenta, um vestido de aparência antiga, roxo. E onde estavam meus amigos?

Não sabia onde estávamos. O ser infernal foi se aproximando de mim e o pânico me impediu de me mover. O ser parou na frente de mim e começou a gritar mais alto ainda. Eu já estava fora de mim, estava sem noção nenhuma mais. Então o ser começou a me chacoalhar. De tão forte pude sentir meu nariz sangrar. E desmaiei.



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